Na abertura das jornadas parlamentares do PS, Ferro Rodrigues voltou a fazer referência ao caso da Segurança Social de Passos Coelho e à alegada bolsa de contribuintes VIP. A merecer o aplauso dos deputados socialistas ficou a ideia do líder da bancada de que a direita está «em morte lenta, mas segura».
Passos Coelho e a dívida à Segurança Social. Foi o tema outra vez trazido à baila pelo Partido Socialista, na abertura das jornadas. Ferro Rodrigues estava a falar das pessoas que perderam o Rendimento Social de Inserção, quando foi buscar , em jeito de contraste, o caso do primeiro-ministro.
Ferro lembrou as «famílias que vivem numa situação de miséria» e que «ficaram sem RSI muitas vezes por problemas burocráticos e incapacidade de responder a solicitações do sistema», acrescentando que, ao mesmo tempo, «há pessoas que estão anos sem cumprir as obrigações do sistema e que nada lhes acontece em nenhuma matéria».
O líder parlamentar do PS seguiu com outros temas que já tinham marcado o debate quinzenal na Assembleia: «O PS, a todos os níveis, no Parlamento e fora, quererá saber exatamente o que se passa com a chamada bolsa de contribuintes VIP».
O Governo desmente a existência de uma bolsa de contribuintes VIP no Fisco, mas Ferro insiste: aquilo que disse Passos Coelho «não chega».
Para António Costa, ficou uma palavra: «Daqui a pouco mais de seis meses serás primeiro-ministro de Portugal, vamos trabalhar para isso». E na reta final do mandato do atual Governo, uma constatação: «A austeridade fracassou, a direita está em morte lenta, mas segura».
É a convicção de Ferro Rodrigues, dando assim o pontapé de saída numas jornadas, em Gaia, dedicadas ao investimento e inclusão.