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Mo Farah surpreendido com recorde europeu e Sara Moreira alcançou objetivos

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O britânico Mo Farah, que venceu hoje a meia maratona de Lisboa com novo recorde europeu (59.32 minutos), mostrou-se feliz e surpreendido com a marca, enquanto a portuguesa Sara Moreira, segunda em femininos, ficou satisfeita com «os objetivos alcançados».

Mo Farah venceu a 25ª edição da meia maratona lisboeta ao fim de uma corrida intensa, comandada por quenianos, que foram impondo um ritmo muito especifico e elevado, mas que o britânico acompanhou, passando para a frente nos últimos quilómetros, o que explica a receita para ter feito a sua «própria corrida».

«Não podia pedir mais. No início estava um pouco fatigado porque não podia impor um ritmo muito elevado, mas fiz a minha própria corrida. Nos últimos cinco quilómetros estava cansado, as 'lebres' portaram-se muito bem, tive de acreditar em mim próprio, porque já não faltava muito. Fui ultrapassando adversários pouco a pouco e, no último quilómetro, disse para mim que já faltava pouco», explicou o novo recordista da meia maratona a nível europeu.

Relativamente às contas portuguesas, Sara Moreira foi a melhor na corrida feminina, com a atleta do Sporting a ficar no segundo posto, a menos de um minuto da vencedora, a queniana Rose Chelimo, que ganhou a prova com o tempo de 1:08.22 horas.

Sara Moreira, que bateu o seu recorde pessoal, mostrou-se feliz e tranquila com o resultado alcançado, apontando como principal fator do sucesso alcançado o facto de ter «corrido muito rápido».

«O objetivo aqui não passava pelo lugar, passava pela marca, passava por correr rápido, por sentir-me bem e os objetivos foram todos alcançados. Corri muito rápido, bati o meu recorde pessoal e senti-me muito bem. A juntar a isso, fui segunda, o que é espetacular numa meia maratona como esta. Só posso estar feliz muito contente», disse a atleta no final da corrida.

Em masculinos, o melhor português foi Ricardo Ribas, do Benfica, fixando-se no 14.º posto, com 01.04.23 minutos.

No final, Ricardo Ribas considerou ter feito «uma prova tranquila, sem entrar em euforias, numa luta desigual com os atletas africanos».

Redação