Na Madeira, na reta final da campanha para as legislativas regionais, o PSD está confiante numa maioria absoluta. Já do lado da coligação Mudança, da qual faz parte o Partido Socialista, o discurso é o de que a vitória é ter mais um voto do que os social-democratas.
A quatro dias de os madeirenses irem às urnas para decidir quem vai substituir Alberto João Jardim à frente do governo regional, PS e PSD regionais dizem estar seguros de que vão ter um bom resultado. Caso seja necessário fazer negociações pós-eleitorais, os cenários estão ainda em aberto.
Miguel Albuquerque está confiante numa maioria absoluta, mas o presidente do PSD Madeira deixa antever que, mesmo entusiasmados com as sondagens, os social-democratas já fazem contas com a dança das negociações.
Sem revelar potenciais parceiros, Miguel Albuquerque não reduz o leque de opções e questionado sobre se as escolhas se limitam aos partidos da direita, a resposta do líder dos social-democratas é breve mas categórica, «não».
Mais restrita é a escolha da coligação Mudança caso não alcance maioria. Victor Freitas, líder do PS regional afasta o CDS do cenário de um entendimento pós-eleitoral tal como rejeita negociar com o Partido Nova Democracia.
Para já, e mesmo juntando os votos da coligação entre PS, PTP, PAN e MPT, as sondagens continuam a dar larga vantagem ao PSD de Miguel Albuquerque.