São os derradeiros apelos ao voto na campanha eleitoral na Madeira. Albuquerque promete um «governo responsável». Vítor Freitas acusa direita de ter «coligação forjada».
De um lado, Miguel Albuquerque, o homem que sucede a Jardim na liderança do PSD Madeira e que quer também suceder-lhe na liderança do governo, diz tratar-se de uma «eleição muito importante para o futuro da Madeira». Por isso, atira: «Merecem ter um governo responsável, com pessoas credíveis e com um bom programa».
Do outro lado, a coligação Mudança, liderada pelo socialista Vítor Freitas, a lutar contra a direita com um aviso: «Querem ir a estas eleições sem que o povo saiba que há uma coligação já forjada do PSD e do CDS que quer trazer de Lisboa para a Madeira as mesmas políticas de austeridade».
Neste último dia, entraram na campanha os pesos pesados regionais: Alberto João Jardim surgiu a apoiar («obviamente») Albuquerque e Carlos César, antigo presidente do governo regional dos Açores, deu uma ajuda a Vítor Freitas, apontando baterias ao primeiro-ministro. «Passos Coelho não vem por razões de encobrimento nacional», acusou.
Nas sondagens, o CDS, liderado por José Manuel Rodrigues, surge em terceiro lugar.
Já o movimento independente "Juntos pelo Povo" pode ser a surpresa: em 2013, venceu a autarquia de Santa Cruz ao PSD.
A CDU voltou a apresentar Edgar Silva e Bloco de Esquerda avançou com Roberto Almada.
As eleições são no domingo.