As urnas abriram hoje às 08:00 na Região Autónoma da Madeira para os eleitores residentes neste arquipélago poderem escolher os 47 deputados que os vão representar no parlamento regional, e de onde sairá um novo governo.
Nas primeiras eleições sem Alberto João Jardim como cabeça de lista, os social democratas partem à frente nas sondagens e, apesar de nada estar decidido, uma nova maioria absoluta parece ser o cenário mais provável.
Com Miguel Albuquerque como novo líder do partido e a garantia de que há 80% novos candidatos nas listas numa renovação que Albuquerque diz querer «tranquila» o PSD tenta a décima primeira maioria na procura de se distanciar cada vez mais da figura do ainda presidente do governo regional e para a qual precisa de um mínimo de 24 deputados.
De acordo com as últimas sondagens, que dão ao PSD perto de 49% da votação os social democratas devem obter entre 23 a 27 deputados.
Caso não alcance a maioria, Miguel Albuquerque já disse que o partido está disponível para coligações à «esquerda ou à direita», mas é o CDS de José Manuel Rodrigues que é visto como o parceiro mais provável numa eventual coligação.
Os centristas que devem perder terreno e podem mesmo deixar de ser a segunda força política ficando atrás da Coligação Mudança liderada pelo presidente do PS-Madeira Victor Freitas
Ainda assim, dizem as sondagens os socialistas correm o risco de ser os grandes derrotados da noite eleitoral já que, mesmo coligados com PTP, PAN e MPT podem não chegar aos 20% de votação.
A grande surpresa pode vir da ser candidatura Juntos Pelo Povo, que concorre pela primeira vez numas legislativas e que depois de em 2013 ter ganho as autárquicas no concelho de Santa Cruz, pode chegar a quarta força política na região, à frente da CDU que pode reforçar o grupo parlamentar que tem apenas um deputado e do Bloco e Esquerda, que pode voltar a fazer parte do parlamento regional.