Durante uma conferência sobre o programa de fundos comunitários Portugal 2020, o primeiro-ministro disse ainda que o Governo vai estar atento à aplicação do próximo pacote de fundos comunitários, dinheiro que prefere devolver a gastar mal.
O primeiro-ministro manifestou hoje a ambição de tornar a economia portuguesa numa das mais competitivas do mundo, apontando os recursos humanos, a segurança e o clima como vantagens de Portugal e relativizando a importância dos recursos naturais.
Pedro Passos Coelho já tinha defendido na semana passada, em visita ao Japão, que Portugal podia vir a ser «uma das nações mais competitivas do mundo», e esta segunda-feira retomou esta ideia, no encerramento de uma conferência sobre o programa de fundos comunitários Portugal 2020, em Oeiras.
«É que Portugal, para além de ter um dos melhores serviços nacionais de saúde do mundo e de ter um nível de Estado social que nos coloca seguramente entre as nações mais desenvolvidas do mundo, possa também ser uma das economias mais competitivas, quer na Europa, quer no mundo», afirmou o chefe do executivo PSD/CDS-PP, sustentando que «não há nada que impeça isso».
Ressalvando que «há muitas restrições e muitas condições» que não podem ser alteradas, o primeiro-ministro salientou a importância das escolhas de cada um.
O primeiro-ministro apontou os «bons recursos humanos», as «condições climáticas» e «a segurança que a sociedade evidencia» e também o «grau de abertura de mentalidade à diferença» como fatores favoráveis ao desenvolvimento do país.
Pedro Passos Coelho avisou ainda que o Governo vai estar atento à aplicação do próximo pacote de fundos comunitários, dinheiro que prefere devolver a gastar mal.
O primeiro-ministro invocou também o olhar dos estrangeiros que escolheram viver em Portugal: «Essas pessoas quando olham para Portugal são as primeiras testemunhas do país extraordinário que somos, mas também são muitas vezes as primeiras a dizer que, com um pouco mais de ambição, de disciplina, de método nós poderíamos chegar muito mais longe. E eu tenho a certeza de que nós podemos chegar muito mais longe».