Educação

Lusófona tem de anular 152 processos académicos

Gerardo Santos/Global Imagens

A Universidade Lusófona tem uma semana para anular 152 processos relativos à atribuição de créditos e equivalências em cursos superiores. A ordem é do Ministério da Educação.

O Ministério da Educação ameaça mesmo levar o caso para o Ministério Público e retirar o estatuto de utilidade pública aquela Universidade caso a decisão não seja cumprida até dia 8.

Em comunicado, o ministério de Nuno Crato diz que, após uma ordem dada em dezembro, a Universidade apenas anulou 75 processos e outros aguardavam o esclarecimento de dúvidas.

Fica por esclarecer se alguns destes processos, já anulados ou à espera de o serem, seja o da licenciatura de Miguel Relvas. A ordem do ministério para a anulação de créditos atribuídos abrange alunos que frequentaram a Universidade Lusófona desde 2006.

A notícia relativa à Universidade Lusófona foi hoje avançada pelo jornal Expresso, com o título "Consequências do caso Relvas: Lusófona tem de anular 152 diplomas e certificados", na qual se diz que a continuação do funcionamento da Lusófona está em causa se não der seguimento às ordens do Ministério para anular diplomas e certificados atribuídos com base em processos de creditação de competências irregulares, entre 2006 e 2013.

O chamado "caso Relvas" está relacionado com a suposta obtenção irregular de alguns créditos na licenciatura do antigo ministro José Relvas (atribuição de créditos universitários com base em experiência profissional).