Alguns dos manifestantes dos lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES) conseguiram quebrar a força policial e entraram na sede do Novo Banco na Avenida da Liberdade, em Lisboa, pelas 13:45.
Os restantes manifestantes, cerca de 150 pessoas, constatou a agência Lusa no local, continuam no exterior da sede do edifício do Novo Banco batendo nos vidros e gritando: "Queremos o nosso dinheiro".
Apesar de os manifestantes estarem junto do Novo Banco, o alvo das críticas e protestos tem sido o governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa.
Os manifestantes propõem após o protesto junto do Novo Banco ir em direção à sede da Tranquilidade, detida pela Apollo Management, um dos candidatos que tem sido avançado pela imprensa como interessado no Novo Banco.
Os lesados do papel comercial estão hoje a manifestar-se em Lisboa, onde vão percorrer as sedes dos possíveis candidatos à compra do Novo Banco.
O presidente da associação de lesados, Ricardo Ângelo, justifica que a administração do Novo Banco, liderada por Eduardo Stock da Cunha, «está completamente manietada pelo Banco de Portugal».
Os manifestantes iniciaram o percurso no balcão do Novo Banco no Rossio e estiveram já em frente à sede do banco Santander Totta, na Rua do Ouro.
Depois da passagem pela Tranquilidade os protestantes irão ainda para a Fosun, outro eventual candidato à compra, terminando a visita na embaixada da China, na rua de São Caetano à Lapa, uma vez que um outro possível interessado, a seguradora Anbang, não tem representação em Portugal.