Esta segunda-feira é editado um novo disco de Mazgani. O luso-iraniano gravou um álbum de versões, a que chamou «Lifeboat», e falou com Miguel Fernandes sobre a opção de cantar outros autores.
A música como salvação. Este é o mote para um disco com 14 versões gravadas ao vivo, em estúdio, por Mazgani.
Das 20 registadas, o cantor e guitarrista acabou por escolher pouco mais de uma dúzia porque só depois encontrou a sequência, o fio que liga o disco.
De Lee Hazelwood a PJ Harvey, de Ottis Redding a Elvis Presley, de Cole Porter a Chavela Vargas ou Leonard Cohen, alguns dos nomes a quem Mazgani agradece terem-lhe salvo a vida, daí o título «Lifeboat».
Depois da estreia em 2007, com «Song of The New Heart», de «Song Of Distance» em 2010 e de «Common Ground» em 2013, só agora Mazgani assume ter-se sentido com autoridade para tomar as músicas de outras como suas.
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Escolhas mais ou menos surpreendentes que passam pelos ambientes country, blues, rock, gospel ou mesmo pop de nomes como Lee Hazelwood que abre «Lifeboat» ou os Bee Gees que o apresentaram com o single «To Love Somebody».
A música que salvou Sharyar Mazgani e que pode servir de salvação a quem apanhar este «Lifeboat».