No arranque da iniciativa «O Lugar da Cultura», o dia é dedicado a debater os modelos de desenvolvimento da cultura para o século XXI. A manhã foi dedicada às questões da cultura para lá da política.
Nos dois primeiros colóquios da manhã, - «A cultura, para lá da política» e «A cultura, para lá da economia» - participaram, entre outros, o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, o antigo presidente do Parlamento Europeu, Enrique Barón Crespo, o presidente do Centro Nacional de Cultural, Guilherme D"Oliveira Martins, e o Ministro da Cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Matias de Sousa Mendes.
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Na sua intervenção inicial, Jorge Barreto Xavier, defendeu que «é necessário colocar a cultura no centro do modelo de desenvolvimento para a Europa».
«Não é possível continuar com o modelo da economia política, esse modelo que, nos últimos três séculos, colocou no centro da vida das sociedades o sistema económico, como parâmetro de poder», disse o secretário de Estado, falando perante agentes culturais, governantes, artistas e especialistas de várias áreas do setor.
Por seu turno, Enrique Barón Crespo, na sua intervenção, sustentou que «a cultura é um setor chave de todas as sociedades» e «um dos maiores ativos do mundo globalizado».
Guilherme d"Oliveira Martins fez ainda uma intervenção sobre o tema, sublinhando que a Europa «precisa de mais cultura, com mais presença nas escolas europeias e na educação ao longo da vida».