A prevenção e o combate ao cibercrime são temas do IV Congresso de Investigação Criminal que começa esta sexta-feira, em Faro. A ASFIC alerta para os danos que este tipo de criminalidade pode causar ao Estado e à economia.
A Polícia Judiciária, diz o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC), tem profissionais muito bem preparados para investigar a criminalidade informática. Carlos Garcia só lamenta que sejam poucos.
O quadro de investigadores precisa de ser reforçado, «apesar de terem entrado 73 inspetores no final do ano passado» pouco se ganhou, diz aquele responsável.«Basicamente colmataram as saídas dos últimos 5 anos em que não houve qualquer concurso».
Carlos Garcia lembra que a investigação do cibercrime é muito complexa, «com a massificação das redes é possível a qualquer um ligar-se a um ponto wi-fi» e depois é difícil identificar o autor de um eventual crime.
O presidente da ASFIC chama ainda a atenção, em declarações à TSF, para os elevados danos que a criminalidade informática pode causar nas economias e no Estado, para além de poder servir como instrumento para outros tipos de criminalidade.
Para o congresso da investigação criminal foram convidados especialistas do FBI e das polícias da Alemanha, Espanha e Áustria.