Economia

Maioria das bombas está a identificar mal os combustíveis

Reuters

A DECO visitou 81 bombas e concluiu que as regras não estão a ser cumpridas.

Depois da lei que obrigou a ter combustíveis simples, há 4 dias que os postos são obrigados a identificar de forma clara o gasóleo e gasolina que vendem.

No entanto, a DECO diz que mais de metade dos 81 postos de combustível visitados não estão a identificar bem as gasolinas e gasóleos simples ou os aditivos usados nos produtos mais caros, mesmo depois das novas regras que entraram em vigor na segunda-feira.

A associação de consumidores visitou 81 bombas no início da semana, de Norte a Sul do país, depois do arranque da legislação que define a forma como devem ser identificados os combustíveis. As conclusões revelam muitos casos de falta de indicação do tipo de gasolina ou gasóleo vendidos.

Uma falha que acontece no interior mas também no exterior das bombas, ou seja, nos pórticos de informação. Há alguns postos que anunciam ainda combustíveis que já foram retirados do mercado.

Na maioria das bombas visitadas não é também apresentada a informação que segundo a lei devia estar na rotulagem dos combustíveis com aditivos. Ou seja, a associação de consumidores diz que a uniformização prevista na portaria que entrou em vigor na segunda-feira não está a ser cumprida.

Em declarações à TSF, o técnico de estudos da DECO, Pedro Silva, diz que a "confusão mantém-se" e continua a ser difícil a um consumidor identificar os combustíveis simples ou perceber as diferenças em relação aos combustíveis aditivados.

Quanto aos preços, a descida provocada pelos combustíveis simples mantém-se pouca (1 a 2 cêntimos). E quando se comparam os combustíveis simples nas bombas 'de marca' com o que se vende nos supermercados a diferença de preços ainda ronda os 9 a 11 cêntimos.