A reversão da eliminação dos quatro feriados e o regresso do horário de trabalho das 35 horas na função pública são duas medidas defendidas pelo secretário-geral do PS.
Em entrevista ao DN, António Costa diz que "a nossa posição é no sentido da reposição, desde logo dos dois feriados civis, o 1.º de dezembro e o 5 de outubro. E, nesse sentido, não faz sentido excluir também os outros dois", os religiosos Corpo de Deus, que é móvel, e 1 de novembro, relativo ao Dia de Todos os Santos.
O líder socialista exprimiu também o desejo de fazer regressar o horário de trabalho na função às 35 horas acrescentando "se puder ser já em 2016, acho que é desejável", sustentou.
Nesta entrevista ao DN, o líder socialista deixa ainda um recado aos privados que pretendam investir na TAP mas também na Carris e no Metro de Lisboa. António Costa, que tem criticado o governo por fazer estas vendas em fim de mandato, pede "muito bom senso" aos privados e diz que devem perceber que "o Estado português não está à venda".
O candidato do PS a primeiro-ministro espera por exemplo que "ninguém se atreva sequer a pensar investir na Carris e no Metro contra a posição da Câmara de Lisboa".
Quanto à TAP, se o atual governo vender, como pretende, a maioria do capital, o PS, se for governo, "tudo fará", de uma forma "legal", para que o Estado volte a ter 51% da empresa.