Política

Passos confiante na renovação, mas fala em "entregar o país"

Pedro Passos Coelho Lusa/Luís Forra

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse esta noite em Faro que tem confiança de que os eleitores lhe vão dar mais quatro anos como primeiro-ministro, mas o discurso otimista incluiu um lapsus linguae ou uma gaffe.

Passos Coelho diz estar de consciência tranquila no trabalho realizado e acredita que os portugueses saberão fazer um julgamento que lhe será favorável: "Não precisamos de convocar a gratidão do eleitorado, precisamos apenas de confiar no seu julgamento".

Ao discursar na sessão solene do 40.º aniversário do PSD de Faro, o primeiro-ministro e líder do PSD considera ainda que sinal de que o Governo fez o que devia, é a oposição afirmar que há futuro e a economia pode crescer: "Agora que esses profetas céticos foram desmentidos pela realidade, muitos deles já começam a ter muita fé no futuro e, a cada semana que passa, novas promessas aparecem. A semana passada havia mais uma prestação social de complemento salarial, esta semana foi a vez de regressarmos às 35 horas e à reposição dos quatro feriados que desapareceram", enumerou.

O primeiro-ministro traçou um cenário "cor de rosa" do estado do País: uma economia a crescer, em seu entender também melhor educação e melhor saúde do que há quatro anos. Mas, apesar da confiança, do discurso saltou uma frase que soou como um lapsus linguae ou uma gaffe: "Temos orgulho na obra que fizemos, estamos convencidos que entregamos um país com um horizonte de futuro", afirmou Passos Coelho.