Portugal

Objeção de consciência no serviço militar "já era"

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No Dia do Objetor de Consciência, a TSF apurou que são os médicos e os enfermeiros aqueles que, hoje em dia, mais invocam esta razão para serem "dispensados" de algumas práticas.

Longe vai o tempo em que o serviço militar obrigatório impunha que quem não quisesse ir à tropa declarasse a sua objeção de consciência em pegar em armas. Hoje em dia, a objeção de consciência faz-se mais na vida profissional sobretudo na área da saúde.

Os médicos e enfermeiros, sobretudo estes últimos, são os profissionais que mais invocam a objeção de consciência por razões de razões de ordem ética moral e religiosa.

Em declarações à TSF, o presidente do Conselho de Jurisdição da Ordem dos Enfermeiros, Rogério Gonçalves, diz que há 300 enfermeiros portugueses que pediram a objeção de consciência que está consignada nos estatutos da Ordem desde o ano 2000.

Rogério Gonçalves revela ainda que o aborto é a razão mais frequente para o pedido de objeção de consciência, mas também existe objeção ao tratamento dos toxicodependentes com metadona.