Ao longo dos sete anos em que o rali passou pelo sul, a Universidade do Algarve chegou à conclusão de que o retorno para a economia regional foi enorme.
Fernando Perna, o professor que coordenou o estudo fala em 110 milhões de impacto económico, cerca de metade referente à projeção da imagem do rali pelos media internacionais. Mas o dinheiro injetado diretamente na economia soma muitos milhões.
"São 60 milhões de euros que este ano não vão chegar. Havia muitas pessoas que se deslocavam propositadamente".
São 60 milhões que o Algarve perde, até porque por vezes, quem se deslocava à região durante os 3 dias de rali acabava por ficar mais tempo. O grupo de investigadores da Universidade foi convidado pelo Automóvel Clube de Portugal para continuar este ano o estudo a Norte.
Numa região com mais adeptos pelo automobilismo, a expectativa é saber se o retorno na economia aumenta.
"É muito maior o número de adeptos. Com os espanhóis, os números devem aumentar, devido à ligação entre o norte de Portugal e a Galiza. Isto altera o perfil do adepto estrangeiro. Vamos verificar no terreno".
Fernando Perna considera que o Algarve devia pensar noutro evento com projeção semelhante porque os 60 milhões vão voar do sul para o Norte.