A DECO recomenda aos clientes da Caixa Geral de Depósitos que não aceitem a revisão do contrato do crédito à habitação nos termos em que o banco do Estado está a propor.
A Associação de Defesa do Consumidor (DECO) denuncia o que diz ser uma proposta camuflada, num alerta dirigido em especial aos clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O banco público está a contactar alguns clientes para sugerir uma revisão dos contratos do crédito à habitação, propondo uma redução da prestação e, para isso, avança com o alargamento do prazo do contrato. Como contrapartida, aumenta o valor do spread (margem dos bancos).
O jornal eletrónico Dinheiro Vivo diz que a CGD tem uma equipa dedicada à renegociação dos contratos e, em muitos casos, são os clientes que têm spreads mais baixos que estão a ser contactados.
Contactado pela TSF, Nuno Rico, economista da DECO, avisa que a proposta que está ser feita pela CGD não é uma proposta razoável porque prejudica o consumidor. Nuno Rico lembra ainda que os bancos não podem rever os contratos de forma unilateral.