Segundo o Relatório de Atividade de 2014, o Tribunal de Contas controlou, no ano passado, menos processos do que em 2013, mas passou pelo seu crivo uma verba maior do que no ano anterior.
As auditorias do Tribunal de Contas a contratos públicos permitiram, no ano passado, uma poupança de 79.328 milhões de euros ao Estado.
As principais fatias dessa poupança originada pela intervenção do Tribunal foram obtidas na administração local, 21.714 milhões, e no setor empresarial do Estado, 21.303 milhões. Medidas destinadas a impedir a ocultação de dívidas e a eliminação de benefícios e prémios que não representavam ganhos de produtividade contribuíram para o alívio da despesa.
O Tribunal presidido por Guilherme d"Oliveira Martins recusou ainda o visto a contratos cujo valor ascendia a 195.526 milhões de euros.
No total, passaram pelo crivo do Tribunal de Contas, no ano passado, quase 2.902.331 milhões de euros. Uma verba que representa um decréscimo de 35% em relação a 2013, embora o numero de processos controlados tenha aumentado um pouco mais de 17%.
No ano passado, foram remetidos para o ministério público para eventual apuramento de responsabilidades 60 processos. Em 2013 foram enviados 106 e em 2012 seguiram para o Ministério público 59 processos.