Economia

Governo comenta desemprego com mensagem de confiança e esperança

Pedro Mota Soares e Paulo Portas Jorge Amaral/Global Imagens

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, e o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, dizem que "hoje é dia de esperança" após queda do desemprego em abril.

"Hoje é um dia com esperança, saíram os últimos números do desemprego que eu acho que são reveladores de uma trajetória positiva. O último número que era conhecido era 13,5%, o número que foi conhecido este mês era 13%", afirmou Paulo Portas, à margem da cerimónia de apresentação da Missão Continente, que hoje decorreu em Lisboa.

O governante sublinhou que, "mesmo com qualquer retificação estatística", "a descida é pronunciada" e que, face há um ano, significa menos 90 mil pessoas no desemprego e, ao início de 2015, representa menos 36 mil pessoas.

Destacou ainda que, em abril, a economia portuguesa gerou sobretudo oportunidades de emprego para jovens e mulheres. "Considero que este dia é particularmente importante, porque há um conjunto de aves agoirentas que estão sempre a puxar o país para baixo. Todos soubemos, todos sabemos que Portugal viveu uma bancarrota, foi entregue às mãos dos credores, teve uma recessão duríssima, mas os portugueses conseguiram felizmente superar isso", afirmou.

"A trajetória está certa e já houve muita gente a conseguir uma oportunidade. Para aqueles 13% que ainda estão no desemprego, este indicador macro ainda não chegou a suas casas, mas o facto de a economia portuguesa estar a gerar emprego mês após mês é um fator de esperança e de que temos de fazer mais e vamos fazer mais", disse.

Já o ministro da Segurança Social afirmou que os dados do desemprego são "uma boa notícia" que, certamente, dará "confiança e esperança aos portugueses que ainda estão numa situação de desemprego".

Pedro Mota Soares repetiu ainda as palavras ditas minutos antes por Paulo Portas: "Portugal chegou a ter uma taxa de desemprego em 18%, depois desceu para 17%, depois para 16%, depois para 15%, depois para 14% e, agora, para 13%".

"Estamos a ter uma redução com significado do desemprego. O desemprego está a ir na trajetória certa. E queremos que a taxa continue a descer", afirmou.