O incêndio deflagrou este sábado, às 16:20, nas instalações das Tintas Barbot, em Gaia. Um dos prédios nas imediações da fábrica teve de ser evacuado e uma pessoa foi transportada para o hospital devido à inalação de fumos.
O comandante dos Bombeiros Sapadores de Gaia, Salvador Almeida, deu por dominado o incêndio na fábrica de tintas Barbot, que deflagrou hoje, às 16:20.
Em declarações aos jornalistas, no local, Salvador Almeida disse que não existe risco de explosão e que espera, em breve, permitir o regresso a casa aos habitantes do prédio evacuado, junto ao edifício fabril.
"O incêndio está dominado. A situação de maior risco que eram os tanques de apoio a esta unidade industrial já não estão em situação de perigosidade. Quero transmitir tranquilidade a todas as pessoas que vivem nesta zona envolvente. Neste momento temos a situação perfeitamente controlada", disse o comandante.
Questionado sobre possíveis causas para este incêndio, Salvador Almeida apontou que só após "um rescaldo bem feito" será possível "apurar o que poderá estar na origem deste incêndio".
Relativamente a feridos o responsável dos Sapadores de Gaia registou que houve necessidade, "por precaução", de encaminhar três pessoas, incluindo dois bombeiros, ao hospital devido a "ligeiras intoxicações" e ao "estado de ansiedade".
Salvador Almeida explicou que quando os meios de proteção civil foram alertados existia "uma coluna de fumo espesso enorme que cobria a cidade", confirmando-se no local que se tratava de um "grande incêndio industrial".
Quanto ao estado da fábrica, o comandante apontou que a parte fabril ficou "destruída", admitindo que deverá ser esse o local "onde mais pessoas trabalham", mas frisou que "uma parte substancial da fábrica não foi afetada".
As declarações do comandante dos Sapadores surgem depois de o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, ter frisado, aos jornalistas, que esta autarquia nortenha estará "disponível" para "estudar" formas de "motivação" da empresa através, nomeadamente, de "apoios ficais" para minimizar os impactos das chamas na laboração.
"Vamos ter de discutir com a administração da empresa. Esta é uma empresa muito importante e muito querida para o concelho. A empresa tem três unidades aqui, esta é uma delas e tem quase 30 anos. Vamos querer garantir que todas as condições sejam dadas para que cá continuem", disse o autarca.
Além dos Bombeiros Sapadores de Gaia e dos Voluntários de Coimbrões foram mobilizados, para o combate ao incêndio, os voluntários de Valadares, Aguda, Carvalhos e Avintes, num total de 71 efetivos auxiliados por 23 viaturas.
No local encontravam-se também sete viaturas urbanas de combate a incêndio.