O secretário-geral do PS recusa comentar o processo que envolve José Sócrates. O líder do partido socialista joga à defesa e atira para a justiça, os assuntos da justiça.
António Costa diz que é fiel a uma regra que não vai deixar de cumprir. "Eu tenho tido uma regra da qual não me desviarei um milímetro".
A regra é não comentar processos judiciais. Neste caso, o que envolve o antigo primeiro-ministro socialista, José Sócrates.
No Fórum TSF, esta manhã, António Costa afirmou que "esse é um caso que está entregue à justiça, onde a acusação fará a investigação e onde a defesa apresentará a sua versão da história e se defenderá".
Fugindo a uma resposta direta sobre o caso, Costa disse que "não compete ao PS substituir-se nem à acusação nem à defesa e muito menos à função do juiz".
O secretário-geral do PS vai mais longe, quando afirma que "temos que, de uma vez por todas, despoluir o debate político desta tentativa de transferir para o debate público, o julgamento que deve ser feito nos locais próprios".
Questionado sobre as consequências deste caso na votação nas próximas eleições legislativas, Costa julga que não afetará de forma negativa. "Não creio. Acho que as pessoas separam. Isso é do domínio da analise política. Nós estamos concentrados em fazer o que nos compete".