Vida

Universidade de Coimbra, alta e Sofia são Património da Humanidade há dois anos

Pátio das Escolas, Alta da Universidade de Coimbra Fernando Fontes/Global Imagens

Mais do que valorizar os edifícios considerados de grande relevo pela UNESCO, a Universidade, a Câmara e a Associação Ruas querem preservar e valorizar o património imaterial, como a canção de Coimbra, as serenatas, as pessoas marcantes. Aspetos reunidos este fim de semana, na iniciativa "Sons da Cidade".

Somos conduzidos pelas mãos do guarda-chaves da Universidade de Coimbra. Da alta da cidade à rua da Sofia onde há 725 anos nasceu a Universidade de Coimbra, o percurso "Sons da Cidade" mostrou o que existe de património imaterial ligado aos edifícios classificados pela UNESCO em 2013 como Património da Humanidade.

Carina Gomes, da RUAS - Associação para recriar a Universidade, a Alta e a Sofia, refere que a iniciativa "Sons da Cidade" surgiu para lembrar que Coimbra património da humanidade é um património vivo. "É um património há bitado por pessoas que estudam aqui e que fazem a cidade. As pessoas têm aqui um peso muito grande, com a canção de Coimbra, com o mundo lusófono e com as repúblicas que estão a passar dias complicados".

E por isso, as repúblicas são um dos pontos deste percurso pelo património, que fez aumentar consideravelmente o número de turistas na cidade de Coimbra, mas "curiosamente os próprios residentes procuram as visitas guiadas".

O "Sons da Cidade" passa por vários edifícios Património da Humanidade, mas também por repúblicas de estudantes, pelo museu Machado de Castro ou pela Torre de Anto recentemente intervencionada.

Em termos turísticos, após a classificação como Património Mundial da Humanidade, Coimbra viu aumentar o número de visitantes. Só nos postos turísticos do município os atendimentos cresceram 20%.