Música

Festival Super Bock Super Rock com mais novidades

Super Bock Super Rock DR/SBSR

A pouco menos de um mês do arranque da 21ª edição do Super Bock Super Rock, o Festival que vai completar 20 anos e que regressa à beira Tejo, não param de chegar as novidades.

17 anos depois de ter assentado arraiais na Praça Sony, durante a Expo 98, o Festival Super Bock Super Rock (SBSR) regressa ao Parque nas Nações.

Para além do que já era conhecido em termos de cartaz, há agora dados novos que passam pela Exposição de Fotografia "20 anos de Super Bock Super Rock" com Rita Carmo como Curadora, onde decerto serão muitos os momentos a recordar visualmente e que foram captados ao longo dos anos por quase 20 fotógrafos da nossa praça.

E por falar em recordações, do ano de 1998 guardo uma das mais amargas desilusões em termos dos muitos concertos a que já assisti: estou a referir-me à prestação de Van Morrisson que se limitou a entrar em palco e a debitar o que lhe era exigido pelo cachet e, sem uma palavra de contacto com o público português (nem que fosse em inglês...), "ala que se faz tarde" (disse-se, na altura, que tinha um avião para "apanhar"!).

Mas pronto, agora que já larguei a minha amargura recalcada ao longo de todos estes anos, voltemos ao SBSR que, iniciado em 1995 na Gare Marítima de Alcântara, mudou-se na 2ª edição (em 1996) para o Passeio Marítimo de Alcântara, onde um concerto de David Bowie, a 23 junho (outra recordação!) esteve praticamente às moscas porque o povo estava todo a ver o jogo da Seleção Nacional com a congénere da República Checa (que Portugal perdeu por 1-0). Mas enfim, até se pode entender já que a Seleção Portuguesa estava a quebrar um jejum de Europeus de Futebol e esta 10ª edição dava para recuperar a dignidade futebolística.

Mas, voltando ao historial do Super Bock Super Rock, a 3ª edição (1997), continuou a ser no mesmo local (aí sem jogos de futebol de permeio), passando no ano seguinte pelo Parque das Nações (1998) e depois pelo Parque Tejo em Sacavém durante alguns alguns anos, alargando-se posteriormente ao Porto, a Madrid, a Vigo e a Luanda.

Com a Herdade do Cabeço da Flauta, na Praia do Meco, como pano de fundo entre 2010 e 2014, o Festival volta este ano à beira Tejo e ao Parque das Nações para uma 21ª edição onde os 20 anos do SBSR vão ter concertos repartidos entre palcos ao ar livre (em frente ao MEO Arena e sob a pala do Pavilhão de Portugal) e palcos em recinto fechado nas Salas Atlântico e Tejo do MEO Arena.

Neste reencontro com a cidade, as últimas novidades anunciadas passam também pelo 10º Laboratório Criativo da Super Bock, onde se vai poder dar largas a quê? - à criatividade, obviamente!

E porque devemos ser criativos em tudo, para chegar de forma mais simples aos 75.000 m2 de recinto fechado no Parque das Nações onde vai decorrer esta 21ª edição do Super Bock Super Rock, foram feitas parcerias com a CP (linhas do Norte e urbanas de Lisboa) e o Metro, para que se possam beber umas quantas cervejas a mais sem a chatice e o risco de, mais tarde, ter de se soprar no balão.

A finalizar as novidades destes 20 anos de Festival SBSR, mais uma banda confirmada no cartaz: o duo que dá pelo nome de guerra de OSTRA S.T. e que traz (dizem os próprios) "música para dançar ou viajar" no dia de abertura, 16 de hJulho. Quanto ao cartaz completo, de 16 a 18 de julho, pode ver aqui ou no Facebook.