As principais bolsas europeias estão em forte baixa e Nova Iorque abriu no vermelho. Consequências das incertezas criadas pela ausência de acordo entre a Grécia e os credores. Em Atenas, a bolsa vai estar encerrada durante uma semana.
Para evitar o "crash", depois da banca, a praça de Atenas vai permanecer encerrada até ao próximo dia 7, terça-feira, dia seguinte ao referendo convocado pelo governo de Alexis Tsipras. A comissão grega dos mercados de capitais confirmou, esta manhã, a medida, depois das restantes bolsas europeias darem sinais de grande nervosismo.
Os mercados acionistas norte-americanos iniciaram hoje a sessão em baixa, em linha com a Europa, arrastados pelas incertezas sobre o futuro da Grécia. Cerca das 14:47, hora de Lisboa, o índice industrial Dow Jones perdia 0,70% para 17.820,76 pontos, e o tecnológico Nasdaq desvalorizava 0,65% para 5.047,52 pontos. O índice alargado S&P 500 perdia 0,83%.
Wall Street seguia a tendência das bolsas europeias, todas no vermelho, influenciado pela incerteza em relação quanto ao futuro da Grécia.
Os investidores temem que as negociações entre Atenas e os credores internacionais não sejam retomadas e aguardam com preocupação a realização do referendo marcado para 5 de julho na Grécia.
Sensivelmente pela mesma hora de abertura de Wall Street, as perdas na Europa oscilavam entre 1,30% de Londres (FTSE 100) e os 3,93% de Lisboa (PSI20), sendo esta a bolsa europeia que mais derrapava.
A bolsa portuguesa seguia a perder 3,93% para 5.605,62 pontos, depois de ter estado a cair 6,16%, altura em que registou a maior descida no decorrer de uma sessão em quase dois anos.