Audição tinha sido interrompida por volta das 4 da tarde. O ex-ministro do PS foi detido para interrogatório no âmbito da Operação Marquês. Corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais: são os crimes que estão a ser investigados.
O antigo ministro, Armando Vara, já voltou a ser ouvido pelo juíz, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, no âmbito da Operação Marquês. A audição tinha começado depois do meio-dia, foi interrompido para almoço e depois novamente devido ao facto de o advogado de Vara se ter ausentado.
Armando Vara foi detido por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, informou na quinta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR). As buscas realizadas no âmbito da Operação Marquês, que levaram à detenção para interrogatório do ex-ministro Armando Vara, ocorreram na sede da Caixa Geral de Depósitos, na residência e nos escritórios deste, segundo fonte ligada ao processo.
A mesma fonte adiantou à agência Lusa que as buscas decorreram entre as 11:00 e as 19:00 na sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa, na residência em Cascais e nos escritórios do ex-governante.
Além de ministro e secretário de Estado, Armando Vara desempenhou também os cargos de administrador da CGD e do Millennium BCP.