O primeiro-ministro defendeu que Portugal precisa de ter nos próximos anos "estabilidade" a nível político e estratégico, e não "ziguezagues experimentalistas" nesse nível e também no plano económico.
O primeiro ministro teme que experimentalismos deitem por terra o que considera ser o esforço bem sucedido dos portugueses nos últimos quatro anos.
Perante uma plateia de empresários, em Lisboa, esta sexta-feira, Passos Coelho, defendeu a a tese da estabilidade obrigatória, por contraste com a hesitação em criar governos fortes, apontando sem as referir, as propostas eleitorais do PS.
Estaremos à prova nos próximos anos para saber se o que nos aconteceu nos últimos quatro foi um acaso ou um resultado da nossa determinação", disse o governante, mostrando-se firme na defesa da segunda opção e advogando que, mesmo com Portugal já fora do resgate da 'troika', não será "menos importante ter essa estabilidade de orientação política e estratégica", disse o primeiro-ministro.