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Merkel e Hollande respiram de alívio

Reuters/Arquivo

O presidente francês, François Hollande, fez questão de dizer que foi preservada a soberania da Grécia. Já Angela Markel garante que com este acordo, fica definitivamente afastada a saída da Grécia da zona euro.

A chanceler alemã diz que não existe um plano B. O acordo contempla apenas aquele que era o plano A.

A hipótese da saída Grécia do euro já é passado. Angela Merkel assume que uma suspensão por cinco anos, esteve em cima da mesa. No entanto não avançou, porque não teve o acordo dos gregos.

Merkel diz confiar que o parlamento de Atenas vai aprovar o novo pacote de austeridade, até quarta feira. Afirma a chanceler que tem de acreditar nisso, até para que a confiança possa ser reconstruída.

A chanceler alemã, Angela Merkel, considerou hoje que o caminho da Grécia para o crescimento será "longo e difícil", depois de os líderes da zona euro terem aprovado um terceiro resgate ao país.

"A Grécia tem a oportunidade de retomar o caminho do crescimento, mas o caminho será longo e, a avaliar pelas negociações desta noite, difícil", disse a líder alemã, numa conferência de imprensa no final dos trabalhos.

Merkel salientou ainda que os líderes da zona euro aprovaram "um pacote de reformas abrangente" que responde às necessidades gregas para lançar o crescimento.

Do lado francês, François Hollande revela que não foi a troika que exigiu que as reformas sejam aprovada até quarta feira, no parlamento grego. Essa exigência, garante o presidente de França, partiu da Finlândia e dos outros líderes da zona euro.

Hollande acredita que a soberania grega sai preservada e diz que a nova austeridade passa por reformas no mercado de trabalho e na área dos serviços.

Para o presidente da Comissão Europeia trata-se de um típico acordo europeu. Jean Claude Juncker afirma que se trata de um compromisso, em que não há vencedores nem derrotados e reafirma que a maratona dos últimos dias provou que o referendo não reforçou a posição grega.

Sobre o polémico fundo de bens públicos, o presidente do Eurogrupo não revela que bens são esses, que vão servir de garantia ao pagamento da dívida. Jeroen Disselbloem garante que esse fundo vai ter a sede na Grécia.

Redação