Os inspetores do SEF ameaçam com greves parciais ou totais, se o Governo não decidir até ao fim do mês dar-lhes um tratamento igual à GNR e à PSP. Os inspetores dizem estar a ser discriminados, sentem-se "polícias de segunda".
Acácio Pereira, presidente do sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, reclama um tratamento igualitário. "Sentimo-nos discriminados, como polícias de segunda. Não temos avaliação de desempenho e temos um regime de admissões... há 12 anos que não admitimos ninguém".
Acácio Pereira aponta as ajudas de custo internacionais como um outro exemplo do que dizem ser a discriminação de que são alvo. " Numa mesma missão podem estar oficiais da PSP e da GNR, em que os inspetores do SEF recebem 60% e um oficial da PSP ou da GNR recebe uma compensação a 100%".
Se até ao final do mês o governo não tomar medidas para mudar a lei e dar aos inspetores do SEF o estatuto de exceção concedido à PSP e à GNR avançam para a greve.
A lei Geral do Trabalho em Funções Públicas equipara os inspetores do SEF aos restantes funcionários públicos, não lhes sendo atribuído o estatuto de exceção que às outras forças de segurança tuteladas pelo Ministério da Administração Interna.