O ministério do Interior saudita anunciou hoje o desmantelamento de uma organização ligada ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) e a prisão de 431 dos seus membros, divulgou a agência francesa de notícias AFP.
As autoridades sauditas "conseguiram destruir, nestas últimas semanas uma organização composta de pequenas células que estão ligadas ao grupo terrorista" Estado Islâmico, indicou o ministério num comunicado, dois dias depois de um atentado com um carro armadilhado em Riade, reivindicado por aquela organização.
A maioria dos detidos é de nacionalidade saudita, mas o grupo inclui também iemenitas, egípcios, sírios, jordanos, argelinos, nigerianos, chadianos e outras nacionalidades que não foram identificadas pelas autoridades, segundo a agência de notícias saudita SPA, citada pela agência EFE.
Os presos são suspeitos de estar implicados em vários ataques e explosões, entre as quais os atentados contra mesquitas xiitas na zona de Al-Qatif, no leste da Arábia Saudita, em maio e novembro passado.
Com esta operação, as autoridades sauditas evitaram vários ataques que estavam planeados pela organização, sendo o mais importante contra uma mesquita pertencente às forças anti distúrbios, que alberga mais de três mil fiéis, na capital Riade.
Também pretendiam atacar sedes diplomáticas estrangeiras e responsáveis da segurança saudita, segundo as investigações.
As autoridades sauditas aumentaram a vigilância dos seguidores do EI no país, que apoia a operação militar contra o grupo islâmico extremista no Iraque e na Síria.