O Ministro do Emprego e Solidariedade não esconde a satisfação pelos números do desemprego e aproveita para esgrimir números.
"Depois dos 4 anos mais difíceis da nossa história democrática, apesar da troika, da recessão e de um desemprego que não parava de crescer desde 2002, hoje [o desemprego] está abaixo daquele que este governo recebeu há 4 anos".
Apesar das criticas da oposição e das afirmações do PS de que "o governo fabrica estatísticas", o Ministro responde que não entra em guerra de números e que os critérios do INE são iguais quando o PS era governo. "Já percebi que quando há uma boa notícia para o País, o Partido socialista fica azedo e amargo", diz o Ministro .
Também o líder da UGT, presente na assinatura do protocolo com o governo na criação de um gabinete de inserção profissional, alinhou pelo discurso de Mota Soares.
Carlos Silva, que é militante do Partido Socialista, admitiu que há muitos portugueses que já não procuram emprego ou que estão emigrados, que não se encontram nas estatísticas. No entanto, sublinha que as regras foram sempre as mesmas e que há que mostrar satisfação com os números apresentados pelo INE , "um Instituto que foi sempre respeitado no País".