Reforçar a capacidade de investigação cientifica no interior e aproximar estas universidades do resto do país. O ministro Poiares Maduro explica que os novos centros vão apostar na área agro-alimentar, na vinha e no vinho e também nas novas tecnologias.
São projetos desenvolvidos ao abrigo de fundos europeus e que estão a ser negociados entre as universidades e as Comissões de Desenvolvimento Regional. Prevê-se que o investimento anual seja de cerca de um milhão e meio de euros para cada um dos centros de excelência. No entanto, nem todos têm o montante definido diz Poiares Maduro, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional.
Ouvido pela TSF, o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro lembra que a instituição tem feito muita investigação na área dos vinhos e da vinha. António Fontaínhas Fernandes defende que a criação de umcentro de excelência nesta área vai "potenciar novas dinâmicas no setor agro-alimentar" e contribuir para aumentar a competitividade da região.
António Fontaínhas Fernandes diz que a UTAD já tem "as condições físicas e os equipamentos"para que o centro possa estar a funcionar dentro de pouco tempo. As instalações existem, só falta convencer novos investigadores e aguardar pelas indicações do setor privado. A investigação estará dependente das necessidades dos produtores de vinho.
Poiares Maduro, acompanhado pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, participa na cerimónia de assinatura dos Memorandos que vão permitir a instalação de Centros de Investigação de excelência. As três universidades contempladas estão todas no interior do interior do país: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Universidade da Beira Interior (UBI) e Universidade de Évora (UE).
Os Memorandos deverão permitir o reforço da competência científica e tecnológica de cada Universidade, mas também a sua ligação ao tecido empresarial local.
Na UTAD vai ser criado um Centro de Investigação de Excelência sobre a vinha e o vinho; a UBI vai dedicar-se às novas tecnologias e na UE vai apostar-se na área agroalimentar. Os três Centros têm financiamento garantido, no âmbito do Portugal 2020 (através dos Programas Operacionais Regionais).
É só daqui a um ano que os centros de excelência devem começar a funcionar em pleno. Cada um deles vai contar com um diretor e doze investigadores. Começa agora a escolha dos nomes que vão compor as equipas.