Política

PS prevê criar mais de 200 mil empregos ao executar programa

Reinaldo Rodrigues / Global Imagens

O secretário-geral socialista diz que estão feitas as contas aos compromissos eleitorais assumidos e assegura que o programa do PS não é um "saco de palavras" nem uma "soma de promessas".

O Partido Socialista acredita que ao implementar as medidas do "Estudo sobre o impacto financeiro do programa eleitoral do PS" será possível criar 207 mil empregos, reduzir a dívida até 118% e o défice até 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos quatro anos.

"Isto não é uma previsão, é um exercício de simulação", disse o economista Mário Centeno, que referiu que o crescimento da criação de emprego, a verificarem-se as condições do Programa, será gradual, começando em 2016 com 29 mil.

O secretário-geral do PS assegurou ter as contas feitas aos compromissos eleitorais assumidos e acusou a coligação PSD/CDS-PP de preconizar "novas aventuras", de um "radicalismo ideológico", sobretudo na Segurança Social.

Em conferência de imprensa, na sede nacional do partido, em Lisboa, António Costa apresentou "O Quanto, o Quando e o Como do Programa Eleitoral do PS", antes da intervenção do economista coordenador do cenário macroeconómico, Mário Centeno, sublinhando que o programa socialista "não é um saco de palavras", nem uma "soma de promessas", mas sim "compromissos para a próxima legislatura".

"A construção da confiança não é uma questão de fé", declarou o líder socialista, vincando que o trabalho do PS assenta no "rigor e ambição contra a decadência nacional", e lamentando ainda os quatro anos de "retrocesso" com a governação PSD/CDS-PP.

Para António Costa, a referida "alternativa de confiança não pode assentar em ilusões", mas antes numa "análise séria, realista, de qual é efetivamente a situação do país".

Para António Costa, a opção do PS não é dramatizar "aquilo que já é uma situação dramática", nem "iludir os problemas".