O antigo líder do PSD defende que o partido deve aguardar o anúncio de candidaturas, mas, caso haja mais do que um candidato da área social-democrata, "deve ser dada liberdade de voto" na primeira volta.
Para Marques Mendes o ideal seria haver um único candidato da área do PSD na corrida a Belém de forma a contrastar com a divisão no campo do PS, mas "nem sempre o ideal", admite o antigo líder social democrata, "coincide com o possível". Se houver mais do que um candidato, Mendes defende que o PSD dê apoio apenas na segunda volta.
Numa resposta escrita às perguntas dos alunos da universidade de verão do PSD, o comentador diz também que as eleições antecipadas na Grécia podem "pesar bastante" nas legislativas em Portugal, quer pela comparação que se faz sobre os resgates de que os dois países foram alvo, quer porque "António Costa cometeu a imprudência de se deixar associar ao Syriza". Marques Mendes conclui ainda que "a Grécia é um pesadelo para o PS".