Nuno Melo acusa António Costa de "não merecer confiança" e de querer governar ao estilo do passado, garantindo que "o PS de 2015, Sócrates à parte, é rigorosamente o mesmo de 2011".
Num jantar conferência na Universidade de Verão do PSD transformado em aula de história recente de Portugal e da Grécia, o eurodeputado do CDS-PP recuou quatro anos para tentar provar que não há diferença entre o PS atual e aquele que levou o país ao resgate financeiro.
"Foram eles, rigorosamente os mesmos, António Costa incluído" que até 2011 "significaram a dívida, o défice, a recessão, o desemprego, a incapacidadde de financiamento nos mercados e a troika", sublinhou Nuno Melo, que defende que "António Costa se engana quando diz que o atual governo vai sair".
Diante de uma plateia atenta e interrompido por muitos aplausos, o centrista explicou que "estas eleições têm uma história" e o futuro depende de uma "opção clara" entre quem "não se arrependendo (...) se predispõe a repetir tudo. Políticas, secretários de Estado e ministros. Tudo aquilo que Portugal não pode ter."
Para Nuno Melo só a coligação é capaz de fazer uma governação responsável e "se houver justiça eleitoral nesta terra, PS perderá as eleições".