Economia

BdP volta aos chineses para a negociação do Novo Banco

Novo Banco Gonçalo Villaverde/Global Imagens

O Banco de Portugal escolheu a Fosun para negociar a venda do Novo Banco, contrariando as indicações que apontavam para a Apollo. A informação está a ser avançada na edição online dos jornais Expresso, Diário Económico e Jornal de Negócios.

Afinal, foi o conglomerado chines Fosun e não o grupo norte-americano Apollo, o candidato escolhido pelo Banco de Portugal (BdP) para a próxima ronda de negociações com vista à venda do Novo Banco.

A informação foi avançada esta terça-feira à tarde,em primeira mão pelo Jornal de Negócios, e constitui uma surpresa já que os norte-americanos da Apollo, indicados como tendo apresentado a segunda melhor posposta de compra do Novo Banco, eram dados como certos nas negociações com o BdP.

Lembre-se, no entanto, que o Banco de Portugal nunca confirmou ou negou a escolha da Apollo. Num comunicado emitido esta manhã, o regulador anunciou somente que terminou sem acordo o período de negociação com o potencial comprador do Novo Banco.

"Por não ter sido alcançado um acordo, o Banco de Portugal decidiu hoje terminar aquelas negociações e convidar para negociações, no âmbito da fase IV, o potencial comprador que apresentou, na fase anterior, a proposta qualificada em segundo lugar", informou o supervisor em comunicado.

Neste comunicado, o Banco de Portugal explicava que ainda existia uma terceira proposta em cima da mesa, sem nunca mencionar os nomes dos candidatos à compra do Novo Banco.

O conglomerado chinês Fosun, que já controla a Fidelidade, e não a Apollo, foi um dos três candidatos que apresentou uma oferta vinculativa para a compra do banco de transição. A sua proposta continua válida e foi a segunda a ser seleccionada pela entidade liderada por Carlos Costa, escreve o Jornal de Negócios.

Caso a Fosun e o Banco de Portugal não cheguem a acordo, a oferta da Apollo (e única a ser melhorada na terceira fase do processo) será a terceira a ser alvo de negociação.

Redação