A informação é adiantada pelo Diário Económico e pelo Sol. Os jornais escrevem que a operação deverá ser anulada e reaberta até ao final do ano.
De acordo com os dois jornais, que citam fontes próximas do processo, a venda do Novo Banco poderá ser adiada para depois das eleições legislativas porque o governo e o Banco de Portugal consideram que as ofertas que estão em cima da mesa estão muito aquém do desejado e não querem vender a instituição ao desbarato.
O Diário Económico escreve que a oferta final dos chineses da Fosun prevê um encaixe líquido para o Fundo de Resolução de 1,5 mil milhões de euros, ou seja, metade do que pretende o Banco de Portugal. O jornal acrescenta que o processo de venda que está em curso deve ser, por isso, anulado e relançado um novo concurso com prazos mais curtos para depois das eleições. O jornal questionou o regulador, mas este não confirma nem desmente.
O Banco de Portugal mantém o silêncio sobre quem foi a jogo, mas sabe-se quem são os grupos que chegaram à eliminatória final. Dois conglomerados chineses e um fundo de investimento norte-americano. O Banco de Portugal convidou o grupo chinês Fosun para negociar a venda do novo banco , após o fracasso das negociações com outro grupo chinês , o Anbang.
Para além dos dois grupos chineses, há um terceiro interessado no novo Banco: o fundo de investimento americano Apollo.