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Abrem-se as portas de Castel Gandolfo

Tony Gentile / Reuters

O comboio que liga o Vaticano ao palácio dos papas já foi de utilização exclusiva da Santa Sé. Um tempo que chegou ao fim. Depois, no final da viagem os turistas podem também visitar a residência de verão do líder da igreja católica.

O papa Francisco não só não quer ocupar a propriedade como até decidiu abrir os portões de Castel Gandolfo aos visitantes. São muitas centenas de metros quadrados que a France Presse descreve como "luxuriantes". Mas para além de Castel Gandolfo os turistas podem ainda utilizar o comboio ia vapor que liga o Vaticano ao palácio de verão dos papas.

De San Pedro, o comboio passa por Trastevere e Ostiense, cruza a capital italiana, espreita ruínas romanas, como a Via Appia e depois começa a subir as colinas de Alban até chegar ao lago Albano.

Vinte e cinco quilómetros após a partida, o vapor para a marcha em Castel Gandolfo. É nessa pequena localidade que está o palácio que Francisco apenas visitou duas vezes, mas ainda é usado com alguma frequência pelo antigo papa, Bento XVI.

Tanto o edifício como os jardins pertencem à Santa Sé desde o final do século XVI. A igreja foi adquirindo as propriedades circundantes e agora é dona de 55 hectares. Nos terrenos, há vistas para o lago e também para o mar. Nos jardins há também esculturas, árvores imponentes e flores exóticas nas estufas.

A propriedade manteve-se fechada ao público durante séculos. Os jardins só no ano passado abriram portas aos visitantes e agora é a vez do palácio.

Por 40 euros, os turistas podem ter acesso ao "pacote completo" e podem contornar todas as filas. De manhã, visitam o museu do Vaticano e a Capela Sistina. À tarde, depois de fazerem a viagem de comboio, podem fazer a visita guiada ao palácio e andar livremente pela localidade medieval.

A visita apenas a Castel Gandolfo fica mais em conta: 16 euros.