O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, votou hoje em Massamá, concelho de Sintra declarando-se "muito tranquilo" no dia de hoje e desejando que a abstenção seja contrariada apesar do mau tempo.
O número um pelo círculo de Lisboa da coligação Portugal à Frente votou na Escola Secundária Stuart Carvalhais, acompanhado pela mulher, pouco depois das 09:00.
Posteriormente, em declarações aos jornalistas, mostrou-se "muito tranquilo" e manifestou o desejo de que "uma parte significativa dos portugueses" possa hoje votar, contrariando adversidades como, por exemplo, o "mau tempo, sobretudo mais para norte".
"Espero que essa contrariedade não impeça as pessoas de exercerem o seu direito e dever também de votarem nestas eleições", sustentou Passos Coelho, presidente do PSD e atual primeiro-ministro.
O social-democrata respondeu também a duas questões de imprensa internacional, tendo dito, em inglês, que hoje é um "dia de esperança" e manifestado confiança nos próximos quatro anos de Portugal, anos, sustentou, que serão "muito diferentes dos anteriores quatro".
O presidente do CDS-PP defendeu hoje que os portugueses podem, nestas eleições legislativas, "fazer as suas escolhas com a liberdade recuperada e em consciência", já que a "situação muito difícil" do país, de há quatro anos, está ultrapassada.
"Há quatro anos, Portugal estava sob assistência externa e numa situação muito difícil. O que os portugueses conseguiram, pelo seu país, por Portugal, foi muito importante e hoje podem fazer as suas escolhas com a liberdade recuperada e em consciência, como entenderem", afirmou Paulo Portas, que falava aos jornalistas após ter exercido o seu direito de voto no Centro Comunitário da Madragoa, em Lisboa.
Paulo Portas afirmou esperar "que haja uma boa participação" nestas eleições. "Pela minha parte, a atitude que tenho bate certo com o nome desta rua, que como sabem é Rua da Esperança", adiantou.
Portas recordou, na sua curta declaração, que "o direito de voto foi conquistado há 41 anos", sendo "um direito político muito importante e deve, por isso, ser usado". "Como sabem, tenho o hábito de votar cedo porque acho que devo dar o exemplo", referiu.
Mais de 9,6 milhões de eleitores são hoje chamados a votar para a escolha de 230 deputados à Assembleia da República, resultado que ditará também a escolha de um futuro Governo.
A estas eleições concorrem 16 forças políticas, das quais três são coligações e as restantes 13 partidos.