A robustez de um dos pilares da democracia está seriamente comprometida. Os actuais constrangimentos económicos das empresas de média têm implicações no exercício do jornalismo e na sustentabilidade da própria profissão.
O direito dos cidadãos a serem informados faz do jornalismo um dos pilares da democracia. as inovações e mudanças tecnológicas trazem desafios crescentes à comunicação e ao próprio modelo de negócio que sustenta as empresas de comunicação social.
Como manter a qualidade do jornalismo na actual conjuntura? Como sustentar um negócio que dependia essencialmente da publicidade face à pressão para manter conteúdos gratuitos? Como valorizar a profissão perante as dificuldades do negócio? Algumas respostas, algumas pistas e algumas soluções são trazidas a este debate.
"Negócios, o futuro do jornalismo, a sustentabilidade da profissão" é o tema da quinta edição do debate "Conversas sem Gravata", gravado ao vivo esta quarta-feira, 21 de Outubro, que juntou esta quarta-feira, dia 21, jornalistas e representantes dos patrões da imprensa.
"Conversas Sem Gravata", desta vez moderado por Ana Luísa Rodrigues, da Direcção Nacional do Sindicato dos Jornalistas (SJ), teve os seguintes intervenientes: David Dinis, director do Observador; João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa; Pedro Santos Guerreiro, director executivo do Expresso; e Teresa Marques, presidente da agência Lusa.
"Conversas sem Gravata" é uma parceria entre o SJ e a TSF. Acontece mensalmente e tem por base um dos compromissos da nova Direcção do SJ: convocar os sócios à reflexão e abrir o Sindicato a quem não é associado e à sociedade de geral. O essencial deste debate é transmitido na TSF: na quinta-feira seguinte, depois do noticiário das 22h00. Mais informações sobre os outros debates em jornalistas.eu.