Política

Se for presidente, Marcelo garante que não tomará decisões que compliquem a vida do sucessor

Diana Quintela/Global Imagens

"No que depender de mim, tudo farei para tentar não onerar o meu sucessor com problemas evitáveis relativamente ao exercício destes poderes do estado", disse o antigo comentador e candidato presidencial, naquele que foi o primeiro discurso em Lisboa.

Perante uma plateia de apoiantes e amigos que estiveram no salão nobre da Voz do Operário, Marcelo Rebelo de Sousa, sem comentar diretamente a atuação de Cavaco Silva, mostrou ser contra um governo de gestão. "Não é bom para um país saído de uma situação de crise, viver seis, sete, oito meses sem orçamento do estado".

Marcelo Rebelo de Sousa, diz que será um presidente para unir os portugueses e não quer de volta os tempos do PREC "em que se dividiam os portugueses entre patriotas e não patriotas, bons portugueses e maus portugueses, em democratas e anti-democratas, entre os que tinham o exclusivo de acesso ao poder e aqueles que estavam marginalizados".

Assumindo um papel conciliador e afirmando que quer trabalhar pela esperança, promete que caso vença as eleições vai continuar a ser uma pessoa próxima das pessoas de carne e osso e que isso não irá mudar um centímetro.