Com um lucro de mais de 48 mil milhões de euros, a tecnológica ultrapassou o anterior record da ExxonMobil. A impulsionar este resultado estiveram as vendas do iPhone no mercado chinês.
A gigante norte-americana de tecnologia ganhou 48.800 milhões de euros (53.840 milhões de dólares) em 12 meses e quebrou o recorde da compatriota, ExxonMobil que estava nos cerca de 45.220 milhões de euros, alcançados em 2008, ano que refletiu a alta de preços do petróleo.
A impulsionar este resultado líquido do ano fiscal estiveram as vendas do iPhone no mercado chinês, o que deu à fabricante mais 36% do volume de negócios faturado há um ano e ainda faltam os dados do 4º trimestre de 2015.
A Apple é a maior empresa cotada em Wall Street, com uma valorização na ordem dos 680 mil milhões de dólares e é a quinta maior empresa no ranking Fortune 500, atrás de Walmart, Exxon Mobil, Chevron e Berkshire Hathaway.
Tem um volume acumulado na ordem dos 205.7 mil milhões de euros pelos novos produtos lançados no mercado com sucesso nas vendas, caso do recente relógio interativo, novo tablet para uso profissional, ou a nova versão de seu serviço de música.
Mas é o iPhone o produto mais bem sucedido, sendo responsável por mais de 60% das receitas globais, com 32.210 milhões no último trimestre e uma estimativa de chegar ao final de 2015 com a venda de 74,5 milhões de aparelhos, o que pode levar as contas da empresa até aos 155.040 milhões de euros, após as compras natalícias e do dia de Ação de Graças.
Os resultados agora apresentados ainda não incluem o impacto do lançamento, há um mês, do novo modelo de iPhone 6S. As contas foram fechadas um dia depois e, portanto, não incluem o impacto deste dispositivo, nem o jogador audiovisual Apple TV atualizado, ou o tablet iPad Pro.
A China ganha peso nas contas da Apple, por ser o maior mercado dos produtos da empresa. Quase um terço das vendas foram gerados no país mais populoso do mundo. A receita no trimestre totalizou 12.520 milhões, representando um aumento de 99%.
Só no último trimestre de 2014, a Apple já tinha faturado um valor equivalente ao PIB anual de países como Israel, Paquistão e Portugal.