Mundo

A cada 10 minutos nasce no mundo um criança sem pátria

DR/ACNUR

São dados de um relatório das Nações Unidas. Há 10 milhões de pessoas no mundo sem nacionalidade.

É uma das consequências dos aumentos das migrações mundiais, à custa das guerras e outros flagelos. As Nações Unidas divulgam esta terça-feira um relatório sobre crianças apátridas.

O documento, com o título "I am Here, I Belong" (em português, "Eu estou aqui, eu pertenço"), apresenta histórias de crianças que não têm pátria.

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Para além dos testemunhos, o relatório mostra também números concretos. Revela, por exemplo, que a cada 10 minutos nasce no mundo um criança sem pátria. Em todo o mundo, há 10 milhões de pessoas sem nacionalidade.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) avisa que a tendência é que estes números aumentem por causa da guerra da Síria e da crise migratória europeia.

A condição de apátrida tem efeitos graves. A ACNUR alerta que uma criança sem pátria sente-se discriminada, frustrada e desesperada, mesmo depois de chegar à idade adulta.

Em comunicado, o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, defende que "nenhuma criança deveria ser apátrida. Todas deveriam pertencer a um lugar".