O vice-campeão do mundo de Moto 3 justificou o seu sucesso com o trabalho da equipa e o apoio da família. Manteve até ao fim a ilusão de conseguir ser campeão do mundo, mesmo sabendo que seria muito difícil. Agora olha para o futuro e para a Moto 2. Os testes começam já para a semana.
No aeroporto da Portela, a zona das chegadas encheu-se de amigos e apoiantes de Miguel Oliveira, vencedor do grande prémio Comunidade Valenciana, última prova da temporada. O jovem português, apenas com 20 anos, não esqueceu quem foi essencial para ter conseguido chegar tão longe.
"Esta vitória deve-se a muito trabalho e a muita dedicação durante muitos anos. Há, por trás deste sucesso, um trabalho muito importante, não só a nível profissional, mas também pessoal. À minha família, aos meus amigos, ao meu treinador, quero deixar palavars de gratidão, e também a todas as pessoas que me acompanham. Tem sido surreal. Não consigo exprimir toda a minha gratidão para com todos eles", referiu à chegada a Lisboa.
Durante toda a prova sonhou com o lugar mais alto do pódio, mas sabia que era complicado.
"O resultado final não ia depender apenas de mim. 24 pontos, eram muitos pontos, mas acabei por fazer o que podia"
O futuro ainda não prevê férias. Para a semana, estará em Jerez de La Fontera, Espanha, para fazer testes. A Moto 2 será a próxima etapa aos comando de uma Kalex da Leopard Racing, e ao lado do campeão de Moto 3, Danny Kent.