Em menos de meio ano, o centro de incubação de empresas da Agência Espacial Europeia (ESA), em Portugal, liderado pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), de Coimbra, cumpriu os objetivos anuais estabelecidos e incubou seis empresas que foram procurar no espaço e nas tecnologias espaciais inspiração para desenvolver produtos que podem, e são, aplicados na terra.
Hoje à tarde, em Coimbra, IPN e ESA avaliam mais cinco empresas candidatas e comemoram um ano de parceria.
O consórcio, que junta ainda outras entidades como a FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia) prevê incubar, no prazo de cinco anos, um total de 30 empresas, criando 240 postos de trabalho...
A TSF foi conhecer a Active Aerogels, que dá emprego a quatro jovens investigadores, que aproveitam a tecnologia espacial para criar isolamentos resistentes às temperaturas extremas.
Portugal é o único país onde a ESA tem presentes as suas três vertentes de transferência de conhecimentos tecnológicos: incubação de empresas; transferência de conhecimentos através de brokers, uma espécie de intermediários entre empresas ligadas ao espaço e empresas ligadas à terra; e a área específica das telecomunicações, utilizando tecnologias espaciais em aplicações terrestres.
As empresas que hoje serão avaliadas estão relacionadas com a performance no desporto, as energias renováveis, o transporte e a manutenção industrial.