O número ainda não está fechado, mas os cortes afetam cerca de mil postos de trabalho dos mais de 7 mil em todo o mundo.
As estimativas do plano de reestruturação em curso para lidar com o chumbo num dos cenários dos testes de stress do Banco Central Europeu apontam para que sejam cerca de mil os trabalhadores dispensados em todo o mundo, num universo de cerca de 7500 funcionários do banco. Uma informação que a TSF já confirmou.
Esta diminuição do número de trabalhadores deverá estar ao mesmo nível da que foi imposta ao BCP, mas sem os cortes salariais. De acordo com o Jornal de Negócios, esse cenário está afastado no caso do Novo Banco, mesmo por um período temporário.
O plano de reestruturação já estava em marcha quando, há pouco mais de uma semana, foi conhecido o resultado dos testes de stress. No cenário mais grave de uma crise económica alargada, o Novo Banco chumbou. A instituição recebeu uma capitalização extraordinária de 1400 milhões de euros.
Apesar da administração do Novo Banco ter garantido que estava a trabalhar antes mesmo dos resultados dos testes de stress num plano de reestruturação, oficialmente o Sindicato dos Bancários do Norte desconhece os termos do plano de reestruturação divulgado pelo Jornal de Negócios.
Mário Mourão, do sindicato, sabe que a administração do Novo Banco está a preparar mudanças, mas espera que estas não passem por despedimentos.