Venezuelanos vão às urnas para escolher nova Assembleia Nacional. Há mais de 19,8 milhões de eleitores inscritos. Das eleições resultará um novo parlamento de 167 deputados, três dos quais em representação das comunidades indígenas.
Para um mandato de cinco anos, concorrem 1.799 candidatos, entre os quais cinco luso-descendentes.
Com a participação de quase duas dezenas de formações políticas, as atenções estão divididas entre o Grande Polo Patriótico, a aliança de partidos afetos à revolução bolivariana, e a coligação da oposição Mesa de Unidade Democrática, além de um importante número de candidatos independentes.
A segurança do escrutínio será assegurada por 163.000 militares, segundo anunciou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.
Para estas eleições foram criadas 40.601 mesas de voto distribuídas por 14.515 assembleias eleitorais, e as urnas funcionarão durante 12 horas, com a abertura marcada para as 06:00 locais (10:30 em Lisboa).
O escrutínio será acompanhado por missões de observação eleitoral da União de Nações da América do Sul e do Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina.
A legislação venezuelana determina a proibição da venda de produtos alcoólicos e material pirotécnico desde a tarde de hoje até segunda-feira à noite.