O papa Francisco vai dar início hoje ao 26.º Jubileu em 2000 anos de história da igreja Católica, um Jubileu extraordinário com ênfase na misericórdia.
A Cidade do Vaticano vive um ambiente de excecionais medidas de segurança numa manhã em que o Papa abre de forma oficial este ano Jubileu que vai até 20 de novembro de 2016.
Cerca de 2.000 polícias e forças da ordem vão reforçar a segurança durante o Jubileu, "mesmo não tendo qualquer informação relativa a um alerta específico" de um ato terrorista, afirmou o autarca de Roma, Franco Gabrielli.
O presidente da câmara de Roma disse aos jornalistas que este era o primeiro Jubileu "na era da organização Daesh".
"Estamos vigilantes, mas não em pânico", disse Gabrielli, referindo que "risco zero" é algo que "não existe" e que Roma e o Vaticano se têm confrontado com a ameaça terrorista há anos.
O início oficial do ano Jubileu é marcado pela simbólica e tradicional abertura, pelo Papa, da Porta Santa, que só acontece durante o Ano Santo, e depois Francisco dirige-se ao túmulo do apóstolo S. Pedro, seguido de cardeais, bispos, religiosos e laicos.
Esta abertura significa que, durante o tempo jubilar, a Igreja oferece aos fiéis um "caminho extraordinário" para a salvação.
Com a abertura da primeira Porta Santa, a da Basílica de São Pedro, são sucessivamente abertas as das outras principais basílicas de Roma: São João de Latrão, São Paulo Extramuros e Santa Maria Maior.
Manuel Vilas Boas especialista em assuntos religiosos relata a história desta iniciativa que começou no ano 1300.