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Casa Branca condena Trump por declarações sobre muçulmanos

Reuters/Carlos Barria

O porta-voz de Barack Obama não poupou nas palavras e classificou Trump como um "barbeiro carnavalesco".

A Casa Branca considerou, esta terça-feira, que as polémicas declarações feitas por Donald Trump sobre os muçulmanos, propondo que deveriam ser proibidos de entrar nos Estados Unidos, "desqualificam-no" como candidato à presidência norte-americana.

Josh Earnest, porta-voz de Barack Obama, considerou mesmo que "o que Donald Trump disse desqualifica-o para ser presidente". Acrescentou ainda que são declarações são "moralmente repreensíveis" e que terão "consequências" para a segurança nacional norte-americana.

Josh Earnest classificou Trump como um "barbeiro carnavalesco" com "cabelo falso" e de ser "cínico" nas suas tomadas de posição. O porta-voz do presidente norte-americano disse ainda que a campanha do pré-candidato republicano tem a qualidade de um "lixo da história".

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"A verdadeira questão para os Republicanos é a de saber se se deixarão entrar no lixo da História com Donald Trump", acrescentou, desafiando os restantes candidatos do partido a tomar uma posição sobre as declarações do magnata do imobiliário.

Segunda-feira, num comunicado, o pré-candidato republicano à Casa Branca pediu para ser proibida a entrada nos Estados Unidos a todos os muçulmanos, em resposta ao "ódio" que, defende, têm em relação aos norte-americanos.

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As Nações Unidas expressaram já preocupação pelas declarações de Trump, defendendo que não se deve seguir o caminho da retórica da islamofobia, xenofobia ou qualquer outro apelo ao ódio.