A propósito do acolhimento dos refugiados, Sampaio da Nóvoa defendeu que é preciso "conhecer e conviver" para melhor responder a uma crise sem precedentes.
O candidato à Presidência da República visitou o Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas, em Lisboa, onde considerou que só a boa informação pode impedir situações de discriminação.
"No desconhecimento está, quase sempre, a xenofobia, quase sempre o racismo, situações intoleráveis" Por isso, defendeu que " precisamos de conhecer, precisamos de conviver, precisamos de nos ligar aos outros, porque, nessa ligação aos outros, vai uma parte da nossa humanidade".
O candidato pensa que só assim podem criar-se condições para que Portugal possa receber os refugiados "de maneira mais natural, mais normal", ajudando as instituições de acolhimento.
Nóvoa acredita que a crise dos refugiados vai ainda ter "um enorme impacto" ao longo dos próximos dois anos, por isso, "é preciso que os portugueses conheçam essa situação" para "criar dinâmicas de inclusão destas pessoas".
"Nada nos dá mais dignidade enquanto país, do que ter uma atitude de grande abertura e de grande acolhimento em relação a situações absolutamente dramáticas" como as dos refugiados.
No Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas, no Parque da Bela Vista, em Lisboa, uma instituição que foi inaugurada em 2013 vivem que conta atualmente 22 jovens dos 14 aos 18 anos, de 10 nacionalidades diferentes, tanto de África como da Ásia.