A Cruz Vermelha confirmou esta segunda-feira que a ajuda vai a caminho de Madaya e das restantes zonas cercadas.
O acordo para a entrega de ajuda humanitária foi anunciado pelo governo sírio na semana passada. Em Madaya, os cerca de 40 mil habitantes convivem com a fome extrema há seis meses, desde que as tropas de Bashar al-Assad cercaram a cidade.
No início do ano, a cidade fez um apelo desesperado para que fossem salvas pelo menos das crianças, o que levou a que na passada quinta-feira, as Nações Unidas e o governo sírio chegassem a um acordo para o envio de ajuda humanitária para Madaya, sem qualquer oposição.
O bloqueio a Madaya tornou-se num dos principais focos da oposição síria, que confirmou às Nações Unidas que não irá negociar com o governo enquanto os cercos não forem levantados.
Madaya fica próxima da fronteira com o Líbano, de onde partiram estas caravanas humanitárias.
A jornalista da TSF Margarida Serra falou recentemente com Ammar Ghanem, um médico que esteve em Madaya, e abandonou a cidade para contar como lá se vive.